segunda-feira, janeiro 31, 2005

Peso a mais. Peso a menos.

Hoje estou meio assim... A pensar na balança!
Acho que abusei nos doces,
mas há dias em que me dá uma vontade tão grande
de chocolate que não aguento.
Pensando bem, o que é bom é mesmo para se comer
e uns chocolatinhos de vez em quando sabem tão bem!
Também nunca fugi muito da balança,
nem sei muito bem o que ela diz de mim...
Mas hoje também não vou arriscar!

domingo, janeiro 30, 2005

«O Maquinista»


Cheguei agora do cinema, «O Maquinista» vai de certeza deixar-me a pensar um pouco esta noite. O drama da vida daquele homem, as alucinações que cria, os acidentes que provoca, o estado físico deplorável fazem deste filme um thriller psicológico marcante. Dou os meus parabéns a Christian Bale pela grande interpretação e, sobretudo, pelo grande esforço que deve ter feito para conseguir atingir aquele ponto de magreza. Está de facto impressionante.

sábado, janeiro 29, 2005

Por do Sol

O meu fim de dia hoje foi excelente...
Só porque TU estavas lá comigo.
Obrigada!

Auschwitz-Birkenau

Há certas datas que não podem jamais ser esquecidas porque só assim poderemos lembrar-nos todos de não repetir determinados erros. O campo de Auschwitz-Birkenau nem sequer se pode ver como um erro, foi mais do que isso, muito mais do que isso, foi uma crueldade intolerável.
Ás vezes preciso pensar mais de vinte vezes se estou realmente neste mundo. Ver imagens, filmes, testemunhos daqueles massacres deixam-me com um nó na garganta e uma raiva tão grande que a minha maior vontade seria até fazer o mesmo com aquela gente sem escrúpulos. Não consigo compreender como seres humanos podem tomar aquelas atitudes, e de forma tão fria.
Câmaras de gás, escravidão até à morte, tiros à queima-roupa, crianças, adultos, idosos... Não se teve piedade de ninguém. E aqueles que conseguiram sobreviver terão de viver para sempre com esta lembrança macabra na sua vida.
Teremos sempre de relembrar esta data do Holocausto pois só assim poderemos procurar fazer com que ela jamais se repita, embora este mundo esteja longe de caminhar no rumo certo.


(fotos retiradas do site www.publico.pt)

sexta-feira, janeiro 28, 2005

Olhares

Existem certos olhares
capazes de derreter qualquer pessoa...
E eu não resisto a estes lindinhos.

quinta-feira, janeiro 27, 2005

Personagens

ALICE OLIVEIRA
Alice era uma jovem mulher de 35 anos, independente, possuidora de uma inteligência acima da média. Dedicada no seu trabalho, passava dias e noites à frente do computador buscando a perfeição. Era editora num jornal cultural à cerca de 10 anos.
Não é por acaso que Alice se tornou uma mulher empenhada e lutadora. Aos 12 anos, o pai fugiu de casa deixando toda a família na penúria. Para colmatar esta situação, Alice viu-se obrigada a crescer precocemente, fazendo todo o tipo de biscates de forma a ajudar a sua mãe, cujo salário de mulher a dias não chegava para todas as despesas.
Aos 18 anos ingressou no curso de germânicas enquanto trabalhava num escritório de advogados como dactilógrafa. Foi aqui que conheceu Aníbal por quem se apaixonou na primeira troca de olhares. Passados alguns meses casaram no civil, visto não terem condições para uma grande festa.
Mas depressa o sonho de uma vida feliz se tornou num pesadelo tenebroso. Aníbal revelou ser um homem violento e alcoólico. Esta situação levou-o a ser despedido e o dinheiro que Alice ganhava não chegava para as despesas da casa e para sustentar o terrível vício do marido.
Apesar de não desejar a morte de Aníbal causada por uma cirrose galopante, Alice não conseguiu evitar o alívio que sentiu naquele fatídico dia.
Alice era uma mulher alta, de olhos e cabelos pretos. O seu rosto mostrava já marcas da vida complicada que tinha tido até então: olheiras escuras e profundas e algumas rugas de expressão. No entanto, a sua sensualidade não passava despercebida aos olhos dos vários homens com quem convivia.
Afonso, redactor do jornal onde trabalha actualmente, foi o único homem que a fez esquecer a monotonia de um casamento falhado. Tinham uma relação moderna, sem compromissos, mas que a preenchia na totalidade.


CARLOS ALMEIDA
Carlos Almeida era um reformado de 65 anos, alfacinha de gema, que morou toda a vida no Príncipe Real. Os seus dias eram passados no jardim da zona onde jogava às cartas com os seus comparsas. Não era importante o jogo em si, apenas lhe interessavam as vitórias: era, definitivamente, um mau perdedor.
Os poucos cabelos que tinha estavam minuciosamente penteados com litros de brilhantina. Sempre de lenço ao pescoço e engomado da cabeça aos pés, finalizava a sua toillete com uma bengala a condizer.
Teve uma infância feliz, ou não fosse ele filho único! Era apaparicado pela mãe, pelo pai, pelas tias, pelos avós e pelas dezenas de empregadas que trabalhavam no casarão da Cecílio de Sousa.
Passava os dias entre os bordados da mãe e as iguarias da D. Carolina, governanta da casa. Tanto mimo e tantas mulheres ao seu redor levaram Carlos a questionar a sua sexualidade desde cedo... Só gostava de brincar com bonecas, às casinhas, às mães e aos pais e de fazer penteados às suas primas.
Teve uma adolescência complicada. Rejeitado pelo pai, ignorado e achincalhado pelos colegas, descobriu no cabeleireiro da Calçada do Combro o seu refúgio. Era lá que passava a maior parte dos seus tempos livres com o casal de amigos e proprietários deste estabelecimento, Jacques e Francisco.
Desistiu do curso de Engenharia Civil e aceitou o convite dos amigos cabeleireiros para abrir um novo espaço dedicado a questões de estética e beleza ali no Bairro Alto. Teve de pedir algum dinheiro à sua querida mãe, sem conhecimento do pai desiludido pelo caminho que o filho decidiu tomar.
Aqui passou o resto dos seus dias, sempre satisfeito e orgulhoso das obras de arte capilares que era capaz de fazer. Chegou a ganhar inúmeros concursos nacionais, europeus e mundiais de penteados. Todos ali na zona conheciam o famoso Carlos Champs Elysées (nome artístico).
Acabou por se envolver com Sérgio Ribeiro da Cunha, cliente habitual do salão e investidor da alta finança. Foi um amor tórrido, mas com consequências graves: sempre com a sua mania de investir, Sérgio deu cabo de toda a fortuna de Carlos levando a uma separação muito dolorosa.


SOFIA ANDRADE
Sofia era uma jovem de 18 anos, com uma vida miserável. Foi com apenas 13 anos que teve contacto pela primeira vez com o envolvente mundo da droga. Passava grande parte do seu tempo com as primas mais velhas no café, por sinal, muito mal frequentado, em engates pouco apropriados para a sua idade.
Foi aqui que conheceu o Joaquim, carocho de profissão e embrenhado até à raiz dos seus cabelos no submundo do proxenetismo. Como não poderia deixar de ser viu em Sofia um alvo fácil para usar na sua rede de negócios obscuros e negros.
Aliciou-a, prometendo-lhe mundos e fundos e jurando-lhe a sua eterna paixão.
A ingénua Sofia foi na conversa do malandro e deixou-se envolver no romance sem olhar aos males que dali advinham. Mal parava na barraca, ali para os lados do Casal, para não falar da sua ausência na sala de aulas. Só pensava em Joaquim e em passar tempo com ele. Daí até fumar o seu primeiro charro foi um pulo. Segundo palavras da própria, fazia-a rir... Muitas ganzas se seguiram até Joaquim lhe apresentar a sua amiga heroína. Como devem calcular, uma miúda de 13 anos não tem a noção das consequências deste tipo de droga.
O vício tomou conta dela transformando-a numa jovem sofrida e infeliz, completamente alheada do mundo real. Nesta altura já morava na barraca de Joaquim, onde muitas outras também pernoitavam. Eram conhecidas como as meninas do J’aquim e prostituiam-se em troca de algumas graminhas fornecidas pelo “patrão”. Sofia era uma delas....
O seu cabelo, outrora louro e brilhante, era agora uma pasta cinzenta mal disfarçada por um carrapito. Os seus olhos azuis mal se viam, o seu corpo roliço deu lugar a um amontoado de ossos esburacados pela voracidade das seringas.
Como podem depreender, a vida de Sofia não foi muito mais além e a desgraça apoderou-se do que restou dela.

DANIELA FREITAS
Daniela de 30 anos tinha decidido que era a altura ideal para ser mãe. Toda a vida foi uma mulher muito interessante, apesar de ser baixa e não ter umas feições muito bonitas, o seu estilo sobressaía sempre. Era uma mulher de muito bom gosto e gostava de coisas boas e caras, por isso, começou a trabalhar relativamente nova. Como reflexo do seu bom gosto e vontade de viver em contacto com as novidades de todo o mundo, Daniela foi trabalhar como hospedeira para a TAP.
Ela tinha uma boa condição económica e com a morte dos seus pais, herdou um prédio na zona velha de Almada, perto do Castelo. Foi então que, já casada com Filipe, seu namorado desde sempre, decidiram ter um filho.
O que a principio parecia simples e a concretização de um sonho, tornou-se num empecilho nas suas vidas despreocupadas.
Daniela apercebe-se de que não consegue engravidar. Após consultarem vários especialistas na área da fertilização, mentalizam-se que dificilmente conseguiriam ter um filho. Tentaram vários tratamentos de fertilidade e nenhum deu resultado. Foi a um ginecologista que tinha ajudado uma amiga sua a enfrentar o mesmo problema e que a aconselhou a tentar a técnica de fertilização in vitro. Passaram-se alguns meses e, nada... Daniela começava a desesperar e a ficar cada vez mais obcecada com a ideia de ser mãe. Não se mentalizava com a situação e para ela já valia tudo.
Preocupada, acima de tudo, com a sua felicidade e o seu desejo de ser mãe, dirigi-se a um Banco de Esperma.
Ao chegar a casa, informa Filipe da sua decisão. Filipe ficou magoado por ela ter tomado a decisão sem sequer o consultar e sem lhe dar a hipótese de se pronunciar sobre o assunto.


RUTH RITA
Manicura de profissão, Ruth Rita, sonhava pisar um palco. Morava em A-da-Beja com a sua mãe Kárina, uma mulher enxuta e virada p’rá frentex. Faziam a vida negra a Tó Nando, serralheiro de profissão, pai de Ruth Rita.
Passava o dia a falar dos grandes feitos que poderia vir a fazer num palco, a imaginar-se e a sonhar alto. Toda a gente lhe achava imensa graça. Na verdade muitos lhe diziam que ela tinha fortes parecenças com a sua cantora preferida, a Ágata, o que a deixava feliz da vida. É certo que a semelhança entre elas era pouca, ou nenhuma, a não ser na cor de cabelo, que só era loiro porque estava pintado, na sua grande poupa cheia de laca e no seu carrapito no alto da cocuruto.
Mas Ruth Rita era ambiciosa e certo dia, parada à frente da televisão, sua maior companheira, viu anunciar um concurso para assistentes de um programa de televisão em horário nobre.
E foi assim que começou a sua “carreira” artística. Ruth foi aos castings e devido ao seu à vontade com as câmaras, a produção não hesitou em dar-lhe aquela que seria a oportunidade da sua vida... Ruth era agora a assistente principal de Teresa Guilherme no 1,2,3 e pavoneava-se alegremente pelo estúdio enquanto bamboleava as suas ancas e nádegas esculturais.
Mas estes 15 dias de fama foram sol de pouca dura. A mania que Ruth tinha de se apoderar da câmara, atropelando a apresentadora, levou ao seu despedimento.
Até hoje, esta rapariga ambiciona uma vida de fama e continua numa procura incessante de oportunidades profissionais no meio artístico.
Trabalha no café da zona, atrás do balcão, mas todos os dias presenteia os seus novos clientes com os sucessos mais recentes da sua fonte de inspiração, a rainha do pimba: Ágata... Aos fins de semana dá uns concertos que deixam muito a desejar no centro recreativo do bairro.


JOÃO ESPÍRITO SANTO
O menino Joãozinho era uma criança muito problemática: era abusador, mal educado e violento, ou seja, insuportável.
As educadoras já não sabiam o que fazer. O Joãozinho, sem saber, era a razão de todos os problemas dentro da sala de aulas. Batia nos colegas, respondia mal às professoras, não respeitava os castigos e tinha uma mania muito desagradável: cuspia para cima de tudo e de todos quando as coisas não eram feitas à sua maneira.
Desesperada, a sua professora Mónica, decidiu convocar uma reunião de emergência com os pais do rapaz, convencida que os seus problemas eram provocados por excesso de mimo.
Mas as suas suposições estavam erradas: o João era o 5º de sete filhos. Não havia possibilidade de ser mimado, já que os pais passavam maior parte do dia a trabalhar e repartiam de igual forma a atenção por todos os filhos.
Mónica achou por bem aconselhar os pais a levarem-no a uma consulta de pediatria e que expusessem ao médico, sem ocultar nada, a situação instável do seu aluno.
Na sala de espera, o rapazinho loiro e franzino não conseguia parar quieto e chegou a partir 2 cinzeiros... Os pais não sabiam o que fazer e já estavam envergonhados com toda aquela situação...
O médico, ao observar o João, mostrou-se entusiasmado, pois sabia bem qual era o problema do pequenote: “O João é hiperactivo! É normal nas crianças da idade dele... Não pensem que é caso único! Vou dar-vos o contacto de uma associação onde vários pais de filhos com o mesmo problema se encontram e partilham experiências...”
O conselho do médico foi seguido à risca e a situação do João acabou por se resolver. Para além disso, os pais encontraram naquela associação um apoio e um grupo de amigos para a vida!


MANUEL FONSECA
Manuel é um homem de 31 anos, todos os dias por volta das 5 e meia da manhã levanta-se da cama para mais um dia de rotina. Assim que acorda a primeira coisa que faz é lavar os dentes, hábito que desenvolveu desde criança porque todos os dias ouvia a sua avó a ralhar ( Oh Manel, se não escovas os dentes ficas como o Zeca ali da tasca! ). Manuel chega mesmo ao cúmulo de escovar os dentes 10 vezes por dias.
Depois de fazer a sua higiene pessoal prepara-se para mais um dia de entregas. Chega ao posto de correios, divide a correspondência, mete a mala às costas e segue para a zona de serviço situada na Estrela.
Enquanto deposita as cartas no correio depara-se com as mesmas pessoas de sempre. A senhora Emília, peixeira de profissão que todos os dias faz a mesma pergunta: Oh Manel, trazes alguma coisa para mim? E a senhora Amélia da padaria que todos os dias guarda um papo-seco fresquinho como ele tanto gosta.
Manel é adorado por todos, a sua simpatia e boa disposição cativam todos aqueles que o conhecem. É um jovem alto, entroncado mas com uma barriguinha saliente reflexo das inúmeras cervejas que bebia com o António da talho na tasca do Bexigas. Tem o cabelo ruivo encaracolado do pai, a cara pálida da mãe e os olhos esbugalhados sabe-se lá de quem.
Depois de um dia cansativo de trabalho, Manel vai para casa e ao seu jeito metódico e organizado coloca os seus sapatos no lado direito do hall de entrada. Rapidamente calça as suas pantufas em forma de papagaio oferecidas pela sua avó Matilde no seu vigésimo aniversário.
Depois de vestir uma roupa confortável dirigi-se para a cozinha de forma a preparar o seu jantar. Retira dos seus armários catalogados por ordem alfabética e dividido por cores os ingredientes necessários para o seu jantar. E claro, antes do jantar Manel não se esquece de escovar os dentes.
Desde que os seus pais se mudaram para Pampilhosa da Serra que a sua vida se tornou monótona e solitária. Apesar de ter tido algumas namoradas Manel só se apaixonou verdadeiramente por uma. Chegou mesmo a partilhar o apartamento com ela, mas num fatídico dia de inverno Marília usou e abusou da sua escova de dentes. Manel já a tinha avisado com alguma moderação que ela podia usufruir de tudo menos da sua escova de dentes. Nunca mais a quis ver e decidiu não se relacionar com mais ninguém.

Enredos

MULHER COM CARREIRA SOBREVIVE A UM DESASTRE DE AVIÃO
Uma mulher com uma profissão muito exigente, extremamente ocupada, vivia para o trabalho e para os bens materiais. Tinha o desejo, quase uma obsessão, de chegar a presidente da empresa onde trabalhava. Durante o seu percurso académico tinha feito muitos cursos paralelos aos da universidade na expectativa de um dia mais tarde ser uma mulher de sucesso. Cria sê-lo para provar aos homens o que as mulheres são capaz, tinha ficado a dever isso à sua mãe, também ela desde muito nova tinha sido uma excelente aluna e por causa do marido tinha deixado esse sonho a meio, fruto do machismo. Chegou a perder algumas relações amorosas por nunca ter conseguido desapegar-se do seu fanatismo pela profissão, embora o último com quem se envolvera a tivera marcado muito.
Era uma das suas viagens de negócios, decisiva para a sua ascensão na carreira, depois de terminar mais uma relação amorosa, seguiu para o aeroporto. Teve um acidente de automóvel mas pôs a viagem em primeiro lugar, como sempre, e não prestou auxilio aos feridos. A viagem estava marcada para as 10 horas da manhã e no seu relógio contavam já 10h40, ou seja, por motivos desconhecidos aos futuros passageiros o voo estava atrasado. Usando o seu poder no mundo dos negócios e da sociedade em si, reivindicou obter informação para saber qual o motivo de tanto atraso. Informaram-lhe que haviam problemas no avião e que estavam a querer resolve-los o mais depressa possível. Sem se saber qual a sua estratégia conseguiu que o avião descolasse mesmo assim.
Estava uma enorme tempestade no meio do oceano e era-lhes recomendável voltar para trás mas como ela havia mais pessoas a querer chegar rapidamente ao destino. O avião em que seguia desapareceu do radar. Foram minutos de grande desespero tanto para os tripulantes como para os controladores de tráfego. Estavam a temer o pior. Há uns anos, na mesma viagem tinha acontecido o mesmo, um avião com o mesmo destino tinha-se despenhado e não tinha havido sobreviventes.
Enquanto estavam em perigo a mulher nunca pôs a hipótese de poder morrer, era algo que a sua cabeça cheia de ideias para o novo negócio não tinha espaço.
O avião onde seguia despenha-se e estranhamente morreu toda a tripulação menos ela. Como é que ela vai conseguir sobreviver numa ilha deserta, vendo-se privada de todo o conforto e da vida agitada a que estava habituada ou será que vai ser encontrada?

REENCONTRO PAI/FILHO APÓS 25 ANOS
Filho foge de casa devido a uma discussão com os pais. Após 25 anos sem se verem, sem saberem nada do paradeiro uns dos outros, o pai adoece, tendo como último desejo voltar a ver o seu filho. Devido às suas dificuldades financeiras, a mãe não sabendo o que fazer lastimou-se à vizinha. Esta, por sua vez, contou aos outros vizinhos que decidiram juntar-se de modo a arranjar maneira de contactar o filho.

BARRIGA DE ALUGUER PARA HOMOSSEXUAIS
Uma rapariga faz de barriga de aluguer para um casal de homosexuais que desejam ter filhos. Mais tarde, o homosexual não doador de esperma, acaba por se apaixonar pela rapariga e ela por ele, querendo ambos ficar com o filho para eles. Contudo, o dador de esperma move uma acção para obter a custódia do filho. Em portugal não háleis sobre os homosexuais terem filhos, é uma lei aberta, este seria o 1º caso a ser julgado em Portugal.
Assim como as barrigas de aluguer serem proibidas em Portugal. Como será resolvido este caso?

VÍTIMA DE CEGUEIRA NUM ASSALTO COMETE BIGAMIA
Dois jovens apaixonados, casados, acordam a meio da noite com alguns distúrbios. Verifica-se então que a sua casa está a servir de barricada, de um grupo de ladrões que tentou assaltar o banco que fica no lado oposto da rua. A jovem acaba por sofrer algumas escoriações na vista, vitima da violência dos ladrões , acabando por ficar invisual. A jovem acaba por recuperar a visão, e desejosa de partir para um novo mundo de aventuras, deixa o rapaz amado.
Foge para o Brasil, aí conhece um brasileiro e decide casar com ele. Mas comete bigamia, pois ainda está casada com o 1º marido. Este descobre que ele voltou a casar e denuncia-a, ele vai falar com ele e pede-lhe o divórcio, no entanto, ele recusa dar-lhe o divórcio pois enquanto ela esteve cega não a abandonou e ela assim que recupera a visão abandona-o.

CASAL ITALIANA/AFEGÃO
Uma rapariga italiana apaixona-se por um rapaz afegão. Habituada aos costumes ocidentais, por amor ela converte-se à religião do seu amado, acabando por casar-se com ele. Vão morar para o Afeganistão, mas ela fica doente. Os médicos consideram que aquela doença se deve às dificuldades de adaptação da rapariga. Posto isto faz dela sua escrava e não a deixa sair do Afegão, confisca-lhe o passaporte, pois nesta religião a mulher é propriedade do marido. A rapariga que não conhece ninguem não sabe o que fazer nem a quem pedir ajuda pois nem de casa pode sair.

CIDADE DO INTERIOR - BRAGANÇA
Jovem que fica sem os pais muito cedo. Morrem ambos num acidente de viação quando ele tinha apenas 15 anos.
Sem familiares que aceitassem a asua custódia\guarda foi entregue ao seu avô que vive sozinho em Bragança. O processo é lento e doloroso para ele, os serviços sociais demoraram a entregar a “criança” ao seu parente mais próximo, neste caso o avô. Ele tem grandes dificuldades em esquecer a tragédia que se abateu sobre a sua família e em se adaptar à sua nova vida em Bragança.
É-lhe difícil esquecer a tragédia e os amigos que deixou em Lisboa. Com o tempo faz novos amigos. Nunca se adapta totalmente à vida de Bragança e planeia fugir quando for maior de idade. Das poucas coisasa que faz, ele e os amigos gostam de se meter com as brasileiras da cidade, a pensar sempre em sair de casa do avô depois dos 18 anos.
Vai trabalhar mais tarde para o Algarve... trabalho que não dura muito tempo. Sem arranjar trabalho assalta uma bomba de gasolina, vai preso e tenta pedir ajuda ao seu avô que se mostra hesitante por ele ter saído de Bragança.

VIGILÂNCIA GLOBAL
Devido à violência o governo obriga todas as pessoas a instalar câmaras de vigilância em todas as divisões das suas casas. Estas câmaras estão ligadas directamente a uma central de controlo da população. O governo tem, acesso a todas as acções das pessoas. Será esta nova acção do governo uma forma de censura camuflada no fim da violência?

Locais

HOSPÍCIO
Numa rua movimentada de uma grande cidade existe um prédio antigo de 4 andares que sobressai, quer pela cor verde alface da fachada, quer pela área que ocupa com grandes jardins cheios de árvores, fontes, bancos.
As grades nas janelas deixam adivinhar que não se trata de um mero edifício, é na realidade um hospício, dos piores que há no país.
Ao passar da porta, o ambiente torna-se pesado. As paredes brancas, cheias de infiltrações e sujidade, não escondem os longos anos que o edifício ostenta nos seus alicerces.
A cada passo ouve-se o irritante ranger do soalho fazendo lembrar uma casa de terror e denunciando uma presença que se aproxima.
Os largos corredores com várias portas que dão acesso aos quartos são constantemente atravessados pelos doentes que vagueiam sem rumo.
Os quartos até metem medo! Camas enferrujadas com a tinta branca lascada são as únicas peças dos quartos duplos e triplos. Além destes, existem as solitárias, no 4º andar, próprias para doentes em crise aguda que têm de ser isolados e amarrados à cama.
No rés-do-chão temos as salas da administração do prédio: secretaria, directoria, sala de convívio e vestiários do pessoal.
No primeiro andar existem as salas comuns destinadas aos pacientes. Temos o refeitório onde existem mesas corridas que acompanham o comprimento da sala. Todos os utensílios utilizados pelos pacientes são de plástico para evitar acidentes entre estes. Na sala de convívio existem sofás castanhos de imitação de pele gastos pelo tempo, 2 televisões, uma sintonizada na RTP2 e outra na RTP1, 1 rádio sempre sintonizado no RCP, mesas e cadeiras onde se podem praticar variados jogos.
Na enfermaria existem camas para aqueles que estão em agonia, rodeados de cortinas brancas. Existe também um local para a medicação diária de todos os pacientes. Junto à porta encontram-se as vitrines cheias de medicamentos.

TALHO
Num beco do bairro da Graça um toldo amarelo sobressai. É o «Talho do Zé Manel», estabelecido há 26 anos pela família Rodrigues. É conhecido por ter carne da melhor qualidade, sempre fresca.
Todas as pessoas do bairro gostam de passar por ali e olhar para a montra que os deixa com vontade de entrar.
Os funcionários são todos da família e a sua extrema simpatia cativa qualquer cliente, é por isso que é um talho muito conhecido ali na zona.
O seu interior é bastante convidativo. As paredes brancas deixam transparecer a limpeza do local, até brilha! Na parede estão pendurados todos os utensílios de corte: facas, cutelos, amoladores, etc.
O balcão de atendimento expõe toda a variedade de carnes e enchidos de forma a que o cliente possa fazer as suas escolhas da melhor maneira.
Um banco convida os clientes a esperar pela sua vez. O sistema electrónico de senhas nunca deu problemas e sempre foi uma excelente forma de manter a ordem no atendimento.

CASA DE PROSTITUIÇÃO
Uma casa de luxo convida os seus clientes a desfrutar de uma agradável noite.
As paredes estão forradas a papel vermelho que condiz com os sofás, que são de veludo vermelho, grandes e confortáveis. Pequenas mesas redondas de madeira castanho escuro com uma vela ao centro estão perto de todos os sofás para deleite dos clientes.
Á direita da entrada está a zona de jogo, onde os clientes podem fazer as suas apostas clandestinamente.
Por toda a sala existem lustres grandiosos, ornamentados com cornocópias douradas.
Ao fundo da sala está o bar com as suas paredes espelhadas e prateleiras de vidro cheias de bebidas alcoólicas e espirituosas. As suas diversas cores sobressaem no contraste com a escassa iluminação.
Os funcionários do bar são homens de uma certa idade com o intuito de impor algum respeito aos clientes. As barmaid são meninas jovens, de boa aparência, e com um vestuário apelativo, reduzido e descontraído.
No canto direito do bar são as casas de banho com loiça preta. Por cima do lavatório e ocupando toda a parede está um espelho que reflecte três pequenas luzes amarelas. As casas de banho são espaçosas, cada uma com uma sanita e um bidé e apenas iluminadas por um pequeno feixe de luz que entra do exterior através da porta.
No canto esquerdo do bar existe uma porta que conduz ao primeiro andar, onde existem quartos para os clientes desfrutarem mais do que um copo de bebida.

ESPLANADA À BEIRA MAR
O Café Central sempre foi conhecido pela sua grande esplanada à beira-mar. Dezenas de mesas convidam os clientes a passar umas horas agradáveis a tomar algo.
Todas as mesas e cadeiras são de verga, as mesas têm um tampo de vidro e as cadeiras têm uma almofada creme com pequenas conchas estampadas.
Grandes chapéus-de-sol oferecem uma deliciosa sombra nos dias de mais calor.
Todas as mesas têm um porta-guardanapos, um cinzeiro e um menu muito atractivo com vários cocktails; deliciosas tostas com o seu cheiro característico inundam o ar e fazem crescer água na boca a quem está na esplanada, baguettes, cachorros, saladas, batidos, sumos de fruta.
Ao fundo da esplanada existe um palco que durante o dia serve para aulas de ginástica e à noite grupos convidados animam os clientes, há ainda 2 dias por semana com Karaôke, onde os clientes podem mostrar as suas qualidades como cantores.
Nos dias de frio e para aquelas pessoas que não gostam de ficar ao sol, no interior do Café existe um pequeno espaço agradável, separado entre fumadores e não fumadores, para que possam ficar a observar através das janelas o que acontece lá fora.
Como barulho de fundo surgem as conversas de quem ali está misturado com o som das ondas a rebentar na areia. As gaivotas voam em redor de um barco de pescadores que acabou de chegar. Enquanto estes recolhem as suas redes cheias, as gaivotas pairam por cima na tentativa de roubar algum peixe.

ÁTRIO DE UM HOTEL
Trata-se de um hotel de 5 estrelas, logo tudo é muito requintado e cheio de pormenores.
Assim que chegamos à entrada do hotel somos bem recebidos pelos bagageiros que nos ajudam prontamente com as malas.
Ao entrar deparamo-nos com uma porta giratória com um vidro tão transparente que quase se torna invisível. Somos dirigidos à recepção por duas meninas muito simpáticas que nos explicam o que devemos fazer para nos instalarmos no hotel.
O movimento dos passos até faz eco, tal é a imensidão do espaço. Ao fundo da recepção, perto dos elevadores, existe um espaço de convívio com sofás e mesas. Uma altura de 10 andares termina com uma gigantesca clarabóia que ilumina todo o átrio do hotel.
Em redor do átrio existem belos e enormes vasos com plantas vistosas que dão um belo colorido ao espaço. No lado esquerdo da entrada pode ver-se uma grande gaiola com umas quantas espécies de aves exóticas com penas bem coloridas que dão outro ânimo ao ambiente uma vez que estão sempre a chilrear.
Há muita agitação de pessoas a entrar e a sair constantemente, hóspedes e empregados.

VETERINÁRIO
Uma moradia isolada com um grande jardim, com o relva muito verde e bem tratada, com algumas árvores de porte médio, recebe os animais e os seus respectivos donos num ambiente agradável. Ao passar o portão que é de metal com grades bem largas e que com uma protecção para que, se algum animal se soltar do canil não passe pelos espaços; é impossível não reparar no cheiro a cães, gatos, ração.
O barulho dos animais a ladrar e a miar ouvia-se á distância, deixando perceber o nervosismo dos mesmos quando estão neste local.
Ao passar da porta, há uma recepcionista que está sentada sempre de frente para a porta e assim consegue ver quem entra ou sai da propriedade. Entre as suas funcões está ainda anotar o nome do animal numa agenda que se encontra sobre a mesa de vidro ao lado do telefone e o motivo da consulta para poder marcar a vez.
Na sala de espera encontra-se uma vitrine com variados produtos para animais: comida e acessórios (coleiras, capas, champôs, escovas, brinquedos, spray para as pulgas), nas paredes brancas estão alguns anúncios de empresas especializadas em animais assim como algumas fotografias de muitos animais na sua melhor fórmula e por fim os diplomas dos veterinários como os cursos e especializações que têm.

MERCADO
Situado numa estreita avenida que liga os Anjos à Graça, onde mal um carro consegue passar quanto mais dois, situa-se um pequeno mercado. Logo pela manhã, bem cedo, as verduras, as frutas, alguns frutos secos e os produtos da promoção do dia, encontram-se na parte de fora do estabelecimento pois os fornecedores vêm trazê-los bem cedo.
A porta de entrada é pequena, só passam duas pessoas de cada vez. Uma pequena montra com prateleiras em metal e vidro, logo do lado direito, enche-nos os olhos com os maravilhosos bolos e doces tradicionais portugueses.
No balcão de atendimento estão alguns enchidos, fiambres e queijos assim como bolos gelados e as sobremesas. Em cima do balcão existem alguns produtos expostos como a velha máquina registadora, o telefone, e o bloco de anotações.
Atrás do balcão há uma pequena mesa de madeira onde está a máquina que serve para cortar o fiambre e o queijo.
Nas paredes limpas e pintadas de branco, do lado esquerdo tem uma pequena janela onde entra pela manhã um pequeno feixe de luz, iluminando o pequeno papagaio que se encontra numa gaiola à porta da loja.
O mercado é antigo, não é moderno e conserva algumas características de muitos anos atrás, mas mesmo assim é muito bem frequentado, principalmente ao fim de semana, tudo pela simpatia e receptividade das pessoas que ali trabalham.

quarta-feira, janeiro 26, 2005

BENFICA
Este meu Glorioso às vezes faz-me sofrer demasiado. O jogo hoje foi incrível! O sofrimento na hora dos penaltis foi de cortar o coração. Até houve quem desistisse e nem os visse, houve quem tapasse os olhos, quem rezasse...
O certo é que ganhámos e foi um grande jogo de futebol!!!

terça-feira, janeiro 25, 2005

Maldita RCP

Hoje quando vinha no barco, meio de transporte que utilizo todos os dias, reparei que o som está sintonizado na RCP (Rádio Clube Português). Não é que tenha algo contra mas sinceramente já não consigo suportar ouvir estes jingles... O trabalho da campanha multi-meios para o RCP anda a deixar-me stressada demais e anda a ocupar-me quase todos os dias por isso já não dá para continuar a ouvir esta rádio durante um bom tempo!

segunda-feira, janeiro 24, 2005

domingo, janeiro 23, 2005

Mais um fim de semana passou...

Ir à Serra da Estrela sem neve chega a ser um pouco desanimador mas pronto... Nem sempre o tempo está connosco e este ano acho que o tempo não está com ninguém porque esta falta de chuva só tem prejudicado o país todo.
Bem mas o passeio pela Serra valeu pela paisagem que não deixa de ser agradável apesar de se ver muita pedra! Valeu pela companhia que é sempre divertida e isso é o melhor!
E a noite também foi bem passada, embora o meu Benfica se tenha portado mal, divertimo-nos a jogar uns jogos no quarto que deram para arrancar umas boas gargalhadas! E fiz um telefonema que também me deixou bem disposta!
Resumindo cheguei a casa cansada mas contente pelo fim de semana bem passado.
Agora é só esperar pelo próximo.



Manteigas Posted by Hello

sábado, janeiro 22, 2005

Passear, passear, passear

Hoje vim passear com colegas meus. Resolvemos tirar um fim-de-semana para nos divertirmos e relaxar do stress que tem sido a universidade.
Pegámos no carro sem rumo certo, só sabíamos que a noite ia ser em São Pedro do Sul, e arrancámos com vontade de passear bastante. Figueira da Foz, Coimbra, Viseu foram alguns sítios por onde parámos para tirar umas fotos e passear um pouco.
Agora estamos aqui no hotel, vamos jogar uns jogos e aproveitar bastante o tempo que estamos juntos porque não tarda nada vamos ter de voltar ao stress dos trabalhos.




São Pedro do Sul Posted by Hello

sexta-feira, janeiro 21, 2005

Toiros e Companhia

Como estou perto de fazer outro passeio lembrei-me e resolvi escrever sobre um dia em que fui até Vila Franca de Xira a convite duma amiga minha.
Confesso que nunca fui muito apreciadora de touradas, talvez porque nunca fui habituada a tal e gosto imenso de animais por isso custa-me assistir a coisas desse género. No entanto, não posso contestar quem gosta. Há quem tenha sido habituado desde pequeno e, por isso, é inevitável não gostarem.
Foi um dia bem passado, pena que cheguei um pouco tarde e perdi parte do que aconteceu durante a manhã mas para a próxima vou estar na primeira fila para tentar compreender porque motivo certas pessoas gostam tanto daquilo! Até porque daquilo que vi nada me pareceu demasiado violento... Porque não assisti a nenhuma tourada, isso de facto acho que não era capaz.
Além disso este tipo de festas têm sempre associada uma feira com diversões e barraquinhas e é também muito engraçado visitar essas zonas! E até andar de carrinhos de choque, algo que não fazia há uns bons anos.
Fica prometido que vou voltar mas da próxima para ver tudo desde o início!




Vila Franca de Xira Posted by Hello

quinta-feira, janeiro 20, 2005

Felicidade

Não sei se a felicidade completa existe mas há momentos que nos deixam muito felizes! Pequenos gestos, pequenas palavras, pequenas acções... Coisas pequenas mas grandes em intensidade.
Disseram-me e gostei...

«Se não estás a olhar, quando é que olhas.
Se estás a olhar, no que é que pensas...»

quarta-feira, janeiro 19, 2005

Hesitações

Porque será que às vezes hesito tanto em fazer certas coisas?
Receio? Timidez? Nervosismo?
Não faço ideia, mas gostava muito de não hesitar em certos momentos.
Fazia-me bem de certeza.
Mas acho que ainda vou a tempo... Acho!

Desânimo

Às vezes estou tão cansada parece que não vou aguentar. Apetece-me chorar... Mas isso também não vai adiantar grande coisa, o melhor mesmo é esquecer e seguir em frente. Estava a precisar de mimo... Ai, hoje não estou bem.

terça-feira, janeiro 18, 2005

OLÁ!

Olá a todos os que me conhecem e
partilham o dia-a-dia comigo.
Obrigada pela paciência que têm!
Gosto imenso de todos!

Olá a todos os que me conhecem
mas que não vejo à algum tempo.
Nunca me esqueço de vocês!

Olá a todos os que não me conhecem
mas que lêm aquilo que eu escrevo.
Obrigada!

segunda-feira, janeiro 17, 2005

The Closest Thing To Crazy

How can I think I'm standing strong,
Yet feel the air beneath my feet?
How can happiness feel so wrong?
How can misery feel so sweet?
How can you let me watch you sleep,
Then break my dreams the way you do?
How can I have got in so deep?
Why did I fall in love with you?

This is the closest thing to crazy I have ever been
Feeling twenty-two, acting seventeen,
This is the nearest thing to crazy I have ever known,
I was never crazy on my own:
And now I know that there's a link between the two,
Being close to craziness and being close to you.

How can you make me fall apart
Then break my fall with loving lies?
It's so easy to break a heart;
It's so easy to close your eyes.
How can you treat me like a child
Yet like a child I yearn for you?
How can anyone feel so wild?
How can anyone feel so blue?

This is the closest thing to crazy I have ever been
Feeling twenty-two, acting seventeen,
This is the nearest thing to crazy I have ever known,
I was never crazy on my own:
And now I know that there's a link between the two,
Being close to craziness and being close to you.

And being close to you...

And being close to you....

(by Katie Melua)

domingo, janeiro 16, 2005

Glorioso!!!

Desculpem mas é inevitável, cheguei agora do estádio e só posso dizer:

SLB SLB
SLB SLB SLB
GLORIOSO SLB
GLORIOSO SLB

E já agora tenho de chamar por mais uma pessoa que marcou, pelo menos a mim:

ARGEEEEEEEEEEEEEEEL
ARGEEEEEEEEEEEEEEEL
ARGEEEEEEEEEEEEEEEL
ARGEEEEEEEEEEEEEEEL

Ah e não posso esquecer o MANTORRAS! Feliz regresso!

Força de Criança

De facto a esperança nunca pode morrer em catástrofes como a que se abateu no sudeste asiático. Martounas sobreviveu durante 19 dias, sozinho, com fome, com frio, com sede.
Quando se pensa que a força reside nos adultos, são exemplos destes que nos mostram o contrário. Com apenas 7 anos Martounas conseguiu lutar pela vida sendo finalmente encontrado ontem, desidratado, fraco, mas com vida! E após alguns exames ficou a saber-se que não tem problemas de maior. Mas, melhor ainda, o pai que se julgava morto pelo maremoto foi encontrado, sendo também ele um sobrevivente. De facto existem milagres que ninguém consegue explicar.
E por ironia do destino a única peça de roupa que acompanhou Martounas durantes estes dias foi mesmo a camisola da Selecção Portuguesa de Futebol.

(foto retirada do site http://sic.sapo.pt/)

«No Fim da Linha»

Ontem na SIC deu uma reportagem angustiante. Ás vezes gostamos de pensar que nada acontece à nossa volta, que estamos protegidos do mal, mas a realidade é bem diferente.
O drama que se vive na zona do Intendente é de facto surreal. Pensar que crianças ou qualquer outra pessoa tem de passar por aquela rua e ver a desgraça humana, a desgraça a que o homem se entrega quando desce ao fundo do túnel.
Sinceramente não sei qual poderia ser a solução, obrigar aquelas pessoas a sair dali era apenas conduzi-las a outra zona qualquer, como já aconteceu desde que sairam do Casal Ventoso. O ideal seria mesmo acabar com este flagelo da droga que só agrava a decadência humana mas esse problema não me parece que tenha solução fácil.
A todos nós só nos resta continuar à espera que soluções caiam do céu para por fim a estas imagens.

sábado, janeiro 15, 2005

Aranhas, Tarântulas e Companhia



Se há alguma coisa de que tenho realmente medo, pavor até, é deste tipo de animais. É daquelas coisas que não se consegue explicar bem, simplesmente não consigo olhar, só de pensar em tocar então... Não dá mesmo!
Nunca apanhei nenhum susto, nunca fui mordida, nem nunca me aproximei deste tipo de bichos além do aceitável para mim (uns 100 metros!) mas metem-me nojo, sobretudo as tarântulas, aqueles pêlos todos, até me arrepio.
Adoro animais mas estes bichos com tantas patas não dá, não dá mesmo!

quinta-feira, janeiro 13, 2005

Massagens

Há pequenos gestos que sabem tão bem. Uma massagem por exemplo... Há alguém que não goste? Pequenos movimentos que nos deixam mais relaxados, descontraídos, fazem-nos sentir verdadeiramente bem. Se eu tivesse disto todos os dias de certeza que a vida me corria melhor!
É claro que é preciso saber ou, pelo menos, ter jeito para a coisa senão mais vale estar quieto. Mas há pessoas com umas mãos de ouro!

quarta-feira, janeiro 12, 2005

Malta

País que muita gente desconhece mas que eu tive oportunidade de conhecer o ano passado, 2004.
Confesso que era uma ignorante em relação a este país, até a localização tive de ir confirmar a um mapa porque tinha algumas dúvidas de onde ficava. Talvez nunca iria por a hipótese de visitar Malta mas surgiu uma oportunidade e eu adoro viajar por isso não recusei.
Fomos um grupo de 50 pessoas, todos super animados, cerca de 15 jogadores de ténis de campo e os restantes pertenciam a um grupo de danças. Eu fui um pouco como "outsider" mas pude aproveitar ainda melhor o país.
Malta constitui-se por três ilhas: a Ilha de Gozo onde fiquei nos primeiros 4 dias, a Ilha de Malta onde fiquei mais 5 dias e a Ilha de Comino, desabitada.Todas as ilhas são semelhantes e caracterizam-se por um solo extremamente incerto e cheio de pedras, amontoados de casas de tijolo seco, sem qualquer pintura, sem telhados, sem janelas... O clima é extremamente seco, chove em média 10 a 15 dias por ano o que dá para imaginar a secura do país. Daí a falta de telhados e janelas, simplesmente não são necessários.
Nas capitais de ambas as ilhas - Victoria em Gozo, La Valletta em Malta - já é tudo um pouco diferente. São cidades mais parecidas com as nossas, cafés, algumas lojas, prédios com varandas mas tudo igualmente sem pintura o que torna a paisagem sempre bastante igual. Há a realçar os autocarros espectaculares, daqueles que fazem lembrar Cuba, super antigos, todos cinzentos em Gozo e amarelos em Malta. Numa mesma rua somos capazes de encontrar 10 tipos diferentes, cada um mais antigo que o outro, cada um mais curioso que o outro, cada um mais bonito que o outro.
Os malteses são um povo extremamente religioso, existem Igrejas quase de 100 em 100 metros e não são pequenas Igrejas, são Catedrais e Santuários imponentes e com largos séculos de história. No Museu da Catedral de La Valletta até fui encontrar originais de Caravaggio, que nunca pensei ir encontrar em Malta!
Trata-se de uma cultura em tudo diferente da nossa, mais próxima da cultura árabe penso eu, e foi isso que mais gostei de conhecer, de contactar com aspectos diários tão diferentes dos meus, horários diferentes, alimentação diferente, pensamento diferente.
É um país que, no seio da sua "aparente" pobreza, consegue manter um nível de vida aceitável, aproveitando o turismo para enriquecer. Para terem uma ideia, uma lira maltesa equivale a 2,5 euros, nada aconselhável a grandes compras!
A ausência de praias com areia leva a que se dê mais importância a grandes piscinas ou a baías e enseadas naturais com uma água maravilhosa. E o tempo é excelente para uns bons mergulhos.
A palavra MERBHA (bem-vindo) encontra-se por todo o lado a comprovar que os malteses sabem receber bem e eu gostei muito de conhecer aquelas ilhas perdidas tão diferentes do meu mundo!

terça-feira, janeiro 11, 2005

Milagres acontecem!


No meio de tanto sofrimento, tanta destruição, tanta dor, tantas perdas, tanta fome, no meio daquilo que mais parece o Inferno às vezes acontecem verdadeiros milagres.
Acehnese Rizal Shah Putra sobreviveu durante 14 dias apoiado apenas em troncos duma árvore e a alimentar-se de cocos. Até ser descoberto e resgatado por um barco e devolvido à sua terra, com a triste tarefa de procurar familiares, possivelmente mortos.
Esta história faz-nos ver que o ser humano pode ser grande quando se agarra à vida com força e enfrenta aquilo que parece ser a morte certa.



(fotos retiradas do site http://visaoonline.clix.pt/)

segunda-feira, janeiro 10, 2005

Trabalhos

No meio de tantos trabalhos para fazer, tantas horas no computador, tantas letras, gráficos, números, imagens... É tão bom quando se encontra alguém com um sorriso na cara e pronto para fazer connosco o melhor possível. Porque o trabalho tem de ser feito, com ou sem vontade, mas se o ambiente for bom as coisas correm sempre melhor.
Todas as pessoas que estiveram hoje no estúdio comigo ajudaram a tornar o trabalho mais agradável, sobretudo a dupla que me acompanhou durante tantas horas, algumas 5h.
Ainda há pessoas bem simpáticas neste mundo!

domingo, janeiro 09, 2005

Parques de Estacionamento

Hoje estive uns 5 minutos sentada perto de um parque de estacionamento e devo admitir que foi muito hilariante. É incrível todas as situações que podem acontecer num parque. Ou então foi naquela altura que se concentraram a maioria.
Condutores primários que fazem vinte manobras para estacionar um carro. Discussões sobre quem viu o lugar vago em primeiro lugar. Carrinhos de compras tão cheios que as pessoas até perdem o equilíbrio com eles e vão contra os postes. Falta de moedas para tirar o carrinho e uns quantos palavrões lançados para o ar. Discussões sobre se fecharam bem a porta, se não levam o casaco ou se é preciso bater a porta com tanta força.
Tanta coisa que se passa e que muitas vezes nem nos damos conta. Perder alguns minutos a observar o que se passa à nossa volta é bem curioso.

sábado, janeiro 08, 2005

Dor

Dor
Sofrimento
Escuridão
Silêncio
Fraqueza
Medo
Pânico
Dor aguda
Forte...

Há dores muito difíceis de suportar.
Quase parece que a cabeça vai explodir.

sexta-feira, janeiro 07, 2005

Suécia

O que dizer da melhor viagem da minha vida? Simplesmente que ADOREI, ADOREI, ADOREI.
Adorei porque fui com o meu grupo de Dança.
Adorei porque era a GymnaEstrada.
Adorei porque o país é lindo.
Adorei porque o meu "Quarteto Maravilha" foi comigo.
Adorei porque as pessoas são demais.
Adorei porque foi o melhor de sempre!
Para quem não sabe a GymnaEstrada é um Festival Internacional de Ginástica que se realiza de quatro em quatro anos num país diferente. Em 1999 foi na Suécia, mais propriamente em Gotemburgo. Estive presente a representar Portugal com o meu clube, a SFUAP. Ficámos em primeiro lugar no apuramento cá em Portugal e íamos todos orgulhosos e vaidosos.
Desde a abertura do Festival até ao dia do Encerramento não se descansou um só instante. Até porque aquele belo país, em Junho, tem três ou quatro horas de noite por isso nem vontade havia para dormir. É verdade, à 0:00 ainda era dia. Extraordinário de se ver acreditem.
Além da parte gímnica pude também visitar um pouco da cidade, alguns museus, um passeio de barco pelo rio (que sinceramente não me lembro do nome...), horas e mais horas no Parque de Diversões, uma visita a uma ilha ao largo de Gpotemburgo que era excelente, tinha imensa vegetação, belos jardins, casas de fazer sonhar.
Todos os dias andávamos de tram, uma espécie de metro à superfície que liga toda a cidade e, por isso, carros é algo que não se usa muito por lá, os suecos preferem as bicicletas e eles é que sabem como é viver.
Esquilos e coelhos a passar perto da nossa escola, uma escola gigante, super equipada. Pequenos-almoços com um pão que não consigo esquecer porque era mesmo divino e confesso que às refeições não conseguia comer quase nada por isso o pão salvou-me durante toda a semana.
Actuações em pavilhões, em centros comerciais, foi tão engraçado. Numa dessas vezes até tive um descuido com a roupa porque tirar um fato de treino e vestir um vestido num centro comercial sem balneários é bastante complicado.
Patrícia, Andreia, Marisa, o nosso "Quarteto Maravilha" fica para sempre comigo. Os nossos passeios, as nossas noitadas, os jogos sem fim de UNO, as maluqueiras com a câmara, o Pipocas... Nunca se esquece nada tão bom.
Belinha, a minha professora mais linda... Que saudades tenho de todas e daqueles dias tãos bons.
Gotemburgo que saudades deixas das tuas ruas, do teu cheiro, do teu dia sem fim...
Como é bom recordar e reviver tudo isto.

quinta-feira, janeiro 06, 2005

Armas

O nosso grande inimigo, por vezes quem sabe até aliado. Se por um lado nos pode tirar a vida, pode também ajudar-nos a salvá-la. Se pode ser um atentado contra a nossa existência pode também ser uma forma de nos defendermos.
Neste mundo em que vivemos, cheio de guerras, terrorismo, assassinatos macabros, as armas tornaram-se banais e é incrível a facilidade com que qualquer pessoa adquire uma arma. Quantas vezes se vê na televisão crianças com armas na mão, vidas de 7 ou 8 anos já marcadas pela dureza e pela realidade destes pequenos instrumentos tão fortes quando usados.
É cada vez mais fundamental perceber que as armas não são brinquedos e temos de saber reconhecer todo o peso que elas carregam consigo e todas as consequências que podem trazer às nossas vidas.

quarta-feira, janeiro 05, 2005

«Ocean's Twelve»


Fui hoje à ante-estreia e gostei bastante. É um filme excelente, consegue prender a atenção do princípio ao fim. Depois de «Ocean's Eleven» acho que esta continuação consegue manter o nível e, pelo menos a mim, não me desiludiu nem um pouco. O leque de actores continua excelente, a acção continua interessante, os pormenores muito bem feitos, cenas bastante engraçadas: inesquecível a cena da Julia Roberts (não vou contar porque senão perde a piada). São 120 minutos de bom cinema.

terça-feira, janeiro 04, 2005

Inglaterra

País que conheci em 2001, quer dizer, conheci a capital, Londres.
Fiz a viagem com a minha turma do 11º ano na qual estavam duas pessoas muito importantes para mim, Carla e Marisa, e muitos outros que guardo também no coração.
Que dizer de Londres? ADOREI. Para mim é uma cidade fantástica e tive oportunidade de conhecer imensos locais, pontos turísticos, museus... Big Ben, as Jóias da Coroa, o Palácio de Buckingham, o Museu da Cera (Madame Tussaud) que é espectacular, tirei fotos com tanta gente famosa. Pena que só em cera... Porque até beijei o Brad Pitt.
Passeios de barco pelo Tamisa, tardes em Hide Park, compras e mais compras em Covent Garden e em feiras espectaculares. Ver o musical CATS num teatro londrino, o melhor musical de sempre, o melhor que já vi. Até decorei as músicas.
Londres tem um encanto especial para mim, desde os prédios aos jardins, dos taxis às pessoas, da história aos palácios, nem o smog me fez mudar de ideias. É uma cidade maravilhosa, cativante, completa.
É um sítio onde quero voltar sempre que possível porque nunca é demais voltar a Londres.

segunda-feira, janeiro 03, 2005

Ah pois é...

Quem manda não ver direito o calendário das aulas? Depois acontecem destas.
06.58 toca o despertador, levantar, comer, vestir, sair de casa, pegar no carro a dormir, estacionar, apanhar o barco e ter de ver a senhora em frente a fazer a maquilhagem completa (do baton ao rímel passando pelo blush e pelo lápis!), andar até à faculdade e tudo isto para quê?
PARA NÃO TER AULAS!!!
Ah pois é. Há dias assim, em que não se devia sair da cama. Mas vendo o lado positivo: encontrei as minhas amiguinhas, adiantei trabalhos, aproveitei melhor a manhã e nem fui só eu, éramos bastantes enganados esta manhã, até professores.
Afinal, não foi assim tão mau.

domingo, janeiro 02, 2005

«Escuta o teu coração. Ele conhece todas as coisas. (...) Porque onde ele estiver, é onde estará o teu tesouro.»

O Alquimista - Paulo Coelho

sábado, janeiro 01, 2005

2005

ANO NOVO...

O que posso desejar senão aquilo que todos os anos desejamos. Quero abraçar o novo ano com força e desejar muita saúde e alegrias para mim, para a minha família, para os meus amigos de coração e para todos.
Que possamos continuar juntos mais 365 dias da nossa vida.
Fica um grande abraço.