segunda-feira, fevereiro 28, 2005

«Brigada 49»

Sempre admirei o trabalho dos bombeiros, a coragem que têm para entrar nos edifícios quando toda a gente só pensa em sair e fugir de lá. Esta é uma frase que se repete neste filme. Um filme que nos ajuda a compreender como é difícil para um bombeiro seguir a sua missão de salvar vidas e conciliar isso com a vida pessoal.
Pensar em criar uma família e, simultaneamente, arriscar a vida em cada incêndio é uma tarefa árdua que estes homens cumprem com muita coragem e louvor. Este filme demonstra-nos isso mesmo. O lado da família que sofre a cada saída mas que compreende a sua missão e a sua dedicação, e o lado do bombeiro que luta por aquilo em que acredita mas que tem em casa pessoas que o esperam a cada dia.
Além disso existe ainda o espírito de companheirismo entre todos, que além de bons amigos são também uma família que luta pela vida de cada um, fazendo lembrar a velha máxima «Um por todos e todos por um.».
Dou os meus parabéns ao realizador porque o filme está muito bom na minha opinião, gostei bastante. E dou os meus parabéns a todos os bombeiros deste país e de todo o mundo por continuarem a enfrentar as chamas e a lutar pela vida dos outros.

«People are always asking me:
Why did fire fighters run into a burning building
when everybody else is running out?
Courage is the answer.»



Vento que tanto sopras

Realmente não percebo este tempo. Hoje saí eu de casa, cheia de boas intenções, para chegar a Cacilhas e quase voar, mas literalmente. Já quando ia no carro reparei que o tempo hoje não estava do melhor mas confesso, quando saí do carro, se não andei uns quantos milésimos de segundo no ar estive lá perto.
Era cartazes pelo ar, placas a cair, semáforos a abanar. Isto já para não falar do frio, que parece que corta, atravessa a roupa e queima o corpo. Mesmo bem protegida senti o frio na pele.
Sem dúvida o melhor era ter ficado mais tempo na cama, no quentinho. Sim, porque acabei por voltar para trás e não fiz nada, foi mesmo só um passeio para apanhar frio e voar com o vento!

Posted by Hello

domingo, fevereiro 27, 2005

Eu sei lá

Às vezes nem sei como estou: triste, contente, ausente, sorridente, melancólica, animada, bem-disposta, corpo presente, mente ausente. São tantos os estados de espírito que se podem ter mas neste momento nem sei como estou, simplesmente estou aqui.
Amanhã é o regresso à rotina das aulas, pode ser que me ajude a definir o meu estado, pelo menos vai manter-me ocupada e distraída. Nos últimos tempos ando meio desanimada, não por vontade porque por vontade sorria a cada minuto e fazia rir os outros.
É uma fase. Eu sei lá...

sábado, fevereiro 26, 2005

Eu Sei

Se eu voar sem saber onde vou
Se eu andar sem conhecer quem sou
Se eu falar e a voz soar com a manhã
Eu sei

Se eu beber dessa luz que apaga a noite em mim
E se um dia eu disser que já não quero estar aqui
Só Deus sabe o que virá
Só Deus sabe o que será
Não há outro que conheça tudo o que acontece em mim

Se a tristeza é mais profunda que a dor
Se este dia já não tem sabor
E no pensar que tudo isto já pensei
Eu sei

Se eu beber dessa luz que apaga a noite em mim
E se um dia eu disser que já não quero estar aqui
Só Deus sabe o que virá
Só Deus sabe o que será
Não há outro que conheça tudo o que acontece em mim

Se eu beber dessa luz que apaga a noite em mim
E se um dia eu disser que já não quero estar aqui
Na incerteza de saber o que fazer o que querer
Mesmo sem nunca pensar que um dia eu vá expressar
Não há outro que conheça tudo o que acontece em mim

(by Sara Tavares)

sexta-feira, fevereiro 25, 2005

Fazes-me falta

O teu sorriso discreto
O teu olhar envolvente
As tuas palavras carinhosas
As tuas mãos seguras
Os teus lábios perfeitos
A tua voz tranquila
O teu abraço forte
O teu beijo doce
A tua presença junto de mim

Fazes-me falta.

«Filha da Fortuna»

Acabei de ler este livro de Isabel Allende (primeiro que leio desta autora) e posso dizer que gostei bastante.
Mais do que um romance, este livro é o retrato de uma época - meados do século XIX - e relata vivências, costumes, aventuras, a loucura do ouro, os preconceitos raciais, as diferenças entre classes. Uma infinidade de temas muito bem descritos e que nos transportam para a realidade da altura. Valparaíso no Chile, Sacramento e São Francisco na América são alguns dos locais que percorremos juntamente com as personagens.
A história da jovem Eliza e a sua forte relação com Tao Chi'en são os ingredientes base para um bom livro.

quinta-feira, fevereiro 24, 2005

«Para os erros há perdão;
para os fracassos, chance;
para os amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque,
que a rotine acomode,
que o medo impeça de tentar...»

(Luís Fernando Veríssimo)

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Coincidências

Este trabalho foi realizado no âmbito da cadeira de Seminário de Escrita Criativa e Interactiva. O objectivo era construir uma história com base em dois enredos, dois locais e duas personagens criadas pelos alunos nas aulas.

Personagens escolhidas: Alice Oliveira; Manuel Fonseca
Locais escolhidos: átrio do hotel; esplanada à beira-mar
Enredos escolhidos: mulher com carreira sobrevive a um desastre de avião; reencontro pai/filho



Alice Oliveira era uma mulher independente de 35 anos. Tinha um porte alto e longos cabelos pretos, e a sua sensualidade não passava despercebida aos olhos daqueles que consigo conviviam. Tinha-se tornado empenhada e independente desde cedo, com a fuga do seu pai de casa, viu-se obrigada a crescer precocemente. Com apenas 12 anos fazia todo o tipo de biscates que sabia para poder ajudar a sua mãe com as contas. O emprego de mulher-a-dias da Dona Albertina não chegava para manter a casa e todas as despesas.

Apesar das dificuldades Alice nunca desistiu dos estudos, possuidora de uma inteligência acima da média, sempre conciliou os estudos com os trabalhos que fazia e com 18 anos ingressou no curso de Germânicas. Nessa altura trabalhava como dactilógrafa num escritório de advogados e tinha ainda tempo para fazer alguns cursos paralelos ao da universidade na expectativa de um dia mais tarde se conseguir tornar numa mulher de sucesso.

Nunca deu muita importância a relações amorosas, também porque tinha consciência do pouco tempo livre de que dispunha. No entanto, foi no escritório de advogados que conheceu Aníbal por quem se apaixonou e com quem chegou a casar num momento de maior loucura. Contudo, não foi um casamento perfeito. Em pouco tempo Aníbal revelou ser um homem violento e alcoólico, situação que conduziu ao seu despedimento do escritório. Alice não ganhava para suportar as despesas de ambos e, acima de tudo, não tinha mentalidade para aturar aquela situação que a fazia em tudo relembrar o passado e o sofrimento que o seu pai fez a sua mãe passar. A morte precoce de Aníbal, com uma cirrose galopante, apesar de marcante foi, contudo, um alívio para a vida de Alice que decidiu seguir em frente e esquecer de vez qualquer tipo de relação amorosa. Dona Albertina, sua mãe apoiou-a nessa decisão e recebeu-a em sua casa pronta para a ajudar a seguir com a sua carreira.

Em poucos anos Alice acabou o seu curso universitário e possuía já um currículo invejável de cursos e experiência profissional. Não foi difícil encontrar um bom emprego numa das melhores multinacionais da cidade que lhe permitiu comprar um apartamento para si e proporcionar à sua mãe uma vida confortável nos anos merecidos de reforma na sua casa na Estrela.

O seu cargo na empresa obrigava-a a viajar inúmeras vezes mas Alice não se importava, muito pelo contrário, aproveitava para conhecer novos locais, novos métodos de trabalho e trocar experiências com outros empresários.

Esta seria mais uma dessas muitas viagens. Hospedou-se no hotel do costume onde gostava sempre de passar a noite anterior à viagem para poder relaxar e não se preocupar com os deveres da casa. Passava a limpo todos os relatórios que teria de apresentar pois não se permitia a si mesma qualquer falha. Aquele era um hotel de 5 estrelas, muito requintado e cheio de pormenores, tal como Alice se tinha habituado.

Ao acordar, manhã cedo, e depois de tomar um belo pequeno-almoço no quarto resolveu descer ao átrio e permitir-se a si mesma uns poucos minutos de descanso a observar o ambiente na zona de convívio do hotel, luxuosa e requintada como Alice apreciava. A enorme clarabóia que iluminava o átrio deixava passar a claridade do sol revelando um dia lindo de Verão e iluminava as plantas de uma forma graciosa despertando em Alice um leve sorriso na face. O chilrear das aves exóticas que se encontravam no lado esquerdo da entrada animava o ambiente já de si agitado com o entra e sai frequente de hóspedes e empregados.

Quando olhou para o relógio Alice quase deixou fugir um grito, tal era o seu atraso. O avião partia às 10h00 e eram 9h30 e ela ainda ali estava. Não se perdoaria se perdesse este voo pois isso iria significar um atraso significativo na reunião que tinha marcada com os investidores estrangeiros. Chamou o bagageiro do hotel e rapidamente entrou num táxi pedindo ao motorista que a levasse ao aeroporto o mais rapidamente possível. Quando chegou ao aeroporto nem queria acreditar no que via. O seu voo estava atrasado devido a problemas técnicos com o avião. Alice em poucos segundos puxou do seu telemóvel, fez alguns contactos e conseguiu que o avião partisse naquele instante mesmo que não estivesse nas melhores condições.

Já no avião decidiu reler mais uma vez todos os relatórios, para ter certezas que não havia nenhuma falha. A sua concentração era tal que nem se apercebeu dos problemas que atravessavam. Havia uma enorme tempestade no oceano e o avião estava em dificuldades, temia-se o pior e o desespero era visível na tripulação e nos ocupantes do voo. Alice tinha a cabeça tão cheia de ideias que não tinha sequer espaço para pensar no acidente, na sua morte ou no que quer que fosse.

No entanto, não houve como evitar e o avião despenhou-se em alto mar. Alice conseguiu sobreviver quase que miraculosamente, mantendo sempre a sua frieza, alcançou um colete salva-vidas e nadou até uma ilha que naquela altura lhe pareceu um verdadeiro oásis ali perdido no meio do oceano. Nem queria acreditar naquilo que via. Sem olhar para trás, agarrou a sua pasta e nadou até à praia.

Quando estava a chegar à areia vislumbrou um homem a acenar com os braços agitadamente e mais esperanças teve de que não fosse uma ilha deserta mas sim uma civilização de onde pudesse seguir o seu rumo.

Qual não foi o seu desânimo quando chegou à margem e o homem, Manuel Fonseca, lhe disse que era também ele um sobrevivente de um acidente semelhante que tinha ocorrido 37 dias antes. Alice desesperou, gritou, esbracejou, como podia ela perder a reunião que tinha marcada, como podia ela por em causa um negócio tão importante, jamais a iriam perdoar na empresa quando soubessem.

Manuel ficou surpreendido ao ver aquela mulher à sua frente, sobrevivente de um desastre de avião, preocupada com o trabalho, esquecendo a sua própria vida que, ali naquela ilha, se tornaria como a dele, bastante complicada.

Depois de se acalmar e de perceber que não havia muito a fazer Alice pediu desculpa a Manuel pela sua atitude intempestiva e apresentou-se. Ainda nem tinha reparado bem na figura de Manuel, era um jovem alto e entroncado, mas já com uma barriguinha saliente. Tinha uns doces caracóis ruivos e uma pele pálida, avermelhada pelo sol.

Foram 30 longos dias que permaneceram juntos naquela ilha deserta, combatendo todas as adversidades que se lhes apresentavam e comendo cocos e raízes que encontravam. Durante esse tempo falaram por muitas horas, era das poucas coisas que podiam fazer e que os mantinha distraídos da sua realidade, pois jamais sabiam se conseguiriam sair dali algum dia.

Alice contou a Manuel a sua vida difícil, o seu relacionamento complicado com Aníbal, e a sua completa dedicação ao trabalho como forma de se afirmar na vida e procurar fugir a qualquer tipo de sofrimento futuro.

Manuel falou-lhe de si. Era um rapaz de 31 anos que tinha saído de casa dos pais bem cedo, devido a uma grande discussão. Tinha ido viver com a sua avó Matilde para a zona da Estrela e nunca mais tinha voltado a Pampilhosa da Serra onde viviam os seus pais. Era carteiro de profissão e gostava daquilo que fazia pois já tinha feito amizades entre as pessoas do bairro e era sempre bem recebido. Com a morte da sua avó aprendeu a dar ainda mais valor à sua profissão e entregou-se a ela de coração pois nunca tinha sido bem sucedido nos seus relacionamentos.

Foi então que Alice lhe falou da sua mãe, a Dona Albertina, que também vivia na Estrela há muitos anos. Manuel conhecia-a bem, era a senhora reformada do 2º andar do número 13 que lhe costumava pedir para ler as cartas que recebia e lhe falava muito da filha que só vivia para o trabalho. Nunca poderia imaginar que iria encontrar ali Alice, naquela situação. Como o mundo é pequeno pensaram ambos.

Ao longo dos dias Alice foi-se apercebendo de como Manuel era metódico e organizado. Mesmo em situações adversas como aquelas em que viviam, mantinha sempre tudo muito arrumado, as folhas de palmeira onde dormiam muito direitas, os cocos que tinham para comer todos arrumados a um canto. Alice gostava desse jeito organizado de Manuel mas tinha prometido a si mesma jamais se envolver com alguém desde que tinha morrido Aníbal por isso fugia ao máximo ao contacto mais próximo que pudessem ter.

Manuel ia-lhe falando dos seus gostos, dos sítios que gostava de frequentar e foi assim que descobriram mais um gosto em comum. Ambos frequentavam o Café Central com a sua grande esplanada à beira-mar. O ambiente agradável, os dias de animação e ginástica, as noites de música e karaoke, a separação entre fumadores e não fumadores, a vista para o mar. O Café Central era tido por ambos como o melhor café da zona ribeirinha de Lisboa, já se deviam ter encontrado por lá mas nunca tinham reparado. Alice adorava o batido de morango e a tosta de frango, Manuel deliciava-se com o cocktail de frutas e a salada de frango.

Decidiram parar por ali a conversa porque já estava a crescer em ambos água na boca só de pensarem naquelas delícias. E eles não tinham ideia se algum dia poderiam voltar a usufruir da tranquilidade do Café Central, mas combinaram desde logo que se voltassem, iriam festejar juntos com um belo lanche naquela esplanada.

Entretanto, bem longe dali, em Pampilhosa da Serra, o pai de Manuel, o Senhor Fernando estava gravemente doente e todos os dias dizia à sua mulher, a Dona Maria, que o seu último desejo era rever Manuel e pedir-lhe perdão por todos estes anos de ausência. A Dona Maria sofria com a dor do seu marido mas não sabia o que fazer pois não tinha qualquer notícia do paradeiro do seu filho nem tinha meios para procurá-lo. Foi então que comentou com as vizinhas o que se passava, e todos resolveram juntar-se e ajudá-la a procurar Manuel.

Seguiram o rasto dos familiares que ele podia ter procurado quando saiu de casa e o único fruto que obtiveram foi a avó Matilde que descobriram ter falecido há 6 anos. Seguindo esse rasto a Dona Maria decidiu ir até Lisboa com a sua amiga e foi ao bairro da Estrela procurar informações. Ali, toda a gente conhecia Manuel, o carteiro do bairro que tinha desaparecido há cerca de dois meses. Informou-os de que iria viajar para aproveitar as férias de Verão mas nunca mais tinha regressado. Dona Albertina ia a passar e ouviu a conversa, também conhecia Manuel e também a sua filha tido ido de viagem sem nunca mais ter dado noticias. Foi então que Dona Maria e Dona Albertina se organizaram para procurar os filhos e foram até ao aeroporto obter informações.

Foram informadas dos acidentes que tinha havido com aviões que passavam naquela zona do oceano mas disseram-lhes também que estavam a ser feitas buscas na tentativa de encontrar sobreviventes. Ambas sofreram com esta notícia e desesperaram pela morte dos seus filhos guardando sempre uma réstia de esperança no seu regresso.

E esse regresso aconteceu cerca de um mês depois. Um avião que sobrevoava aquela zona avistou a ilha deserta. Alice e Manuel levantaram-se, esbracejaram, acenderam fogueiras, e conseguiram ser resgatados. Puderam regressar a Lisboa, reencontrar as suas mães, e Manuel pode perdoar ao pai no seu leito de morte.

Alice e Manuel encetaram então um relacionamento. Alice aprendeu a dar menos importância ao trabalho ou, como ela gostava de afirmar, a equilibrar a sua balança entre o trabalho e a vida pessoal. Manuel regressou às suas cartas e ao seu bairro, tratava da casa a seu gosto pois Alice gostava do seu jeito metódico e organizado e não se importava nem um pouco com a sua mania de escovar os dentes diariamente no mínimo umas dez vezes.

Quase todos os fins de tarde eram passados em conjunto no Café Central, sentados na mesa à esquerda do palco na esplanada virada ao mar. Era o local de eleição do casal. Reviver os tempos na ilha, partilhar experiências vividas ao longo do dia e fazer planos para um futuro em conjunto eram alguns dos temas de conversa de Alice e Manuel.

terça-feira, fevereiro 22, 2005

Descontrair

Os últimos dias não têm sido os melhores para mim por isso nada melhor do que juntar-me a alguns amigos e aproveitar uma manhã de descanso a patinar no gelo... Foi uma experiência engraçada.
Pensava que iria cair mil vezes mas não, não caí uma só vez, também porque aquilo não é gelo de verdade, é um tapete que mais parece plástico, a verdade é que desliza e dá para fazer algum exercício! Ainda por cima a pista estava completamente vazia, era toda nossa, podíamos andar à vontade sem medo de chocar com alguém.
Foi uma manhã diferente que me distraiu por umas horas.



As patinadoras Posted by Hello

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Saudade

Saudades de quem já não está comigo...
Saudades de quem fui...
Saudades da minha infância...
Saudades de brincadeiras inocentes...
Saudades de um mundo livre...
Saudades de baloiços e escorregas...
Saudades de bons momentos...
Saudades de grandes viagens...
Saudades de grandes espectáculos...
Saudades de grandes ensaios...
Saudades de boas músicas...
Saudades de grandes livros...
Saudades de um forte abraço...
Saudades de um belo sorriso...
Saudades de quem conheci...
Saudades de quem conheço...
Saudades de ti...
Saudades do que já vivi...
Saudades de mim...
Saudades...


domingo, fevereiro 20, 2005

Vende-se

Estou farta de mim,
farta de ser como sou,
farta de não fazer nada direito,
farta, farta, farta.

Vendo a minha alma a quem quiser comprar, só peço que a devolvam daqui a uns anos quem sabe em melhor estado. Eu sei que posso ser melhor, que posso fazer as coisas certas mas parece que gosto de sofrer e falho sempre quando menos devia. Tenho raiva de mim mesma.
Desculpem mas hoje estou definitivamente farta de mim!

Eleições

Guardo para mim as minhas teorias e pensamentos acerca da política, dos políticos, dos partidos, das campanhas, dos comícios... No entanto, cumpro sempre o meu dever enquanto cidadã deste país e não falta a um dia de eleições.
Posso votar em branco ou posso fazer a cruz no meu candidato / partido, a única certeza é que vou lá porque só assim ganho o direito de me revoltar contra as medidas que possam ser tomadas no futuro.

sábado, fevereiro 19, 2005

«A Idade do Gelo»


Filme de animação que mostra bem o valor da amizade mesmo entre animais de espécies tão distintas.
Um mamute.
Um tigre dente de sabre.
Uma preguiça.
Um bébé humano.
Quatro vidas. Quatro histórias. Quatro amigos.
Cenas de rir bastante, cenas mais emotivas (que para mim são de chorar bastante mas isso sou eu que sou chorona!), a importância da vida e dos amigos que fazem tudo por nós.
Gostei imenso do filme, MESMO!

sexta-feira, fevereiro 18, 2005

«Bowling for Columbine»


O massacre do liceu de Columbine foi o ponto de partida para este documentário realizado por Michael Moore, um americano indignado com a sua própria nação.
Variadíssimos exemplos de como é fácil adquirir armas na América fazem-nos perceber o porquê de tantas mortes, sobretudo entre jovens. O caso de um miúdo de 6 anos que mata uma coleguinha de também 6 anos é dos mais marcantes.
Comparando a América com o seu vizinho Canadá percebemos que o problema está mesmo entre os americanos, as suas leis, as suas associações e, talvez até quem sabe, as próprias pessoas instruídas desde cedo por uma televisão violenta, um presidente violento, uma sociedade violenta.
Não posso dizer que odeio os americanos, embora confesse que não concordo com certas políticas, no entanto, depois deste filme, torna-se quase impossível controlar uma certa dose de indignação.
Para todos aqueles que se enchem de orgulho por serem americanos.
Para todos aqueles que não gostam dos americanos.
Para todos em geral compreenderem o mundo em que, às vezes, infelizmente vivemos.
Michael Moore deixa-nos «Bowling for Columbine».

Strong

I See The Fear In The Things We Don´t Understand
I See The Fear In Another Blind Man
I Can´t Hold Back This Fight That Stills Inside
I Can´t Hold Back Who I Am

I Know You´re Strong
I Know You Belong
I Know You´re Strong
My Beautiful One

I Know You´re Strong
I Know You Belong
I Know You´re Strong
My Beautiful One

I Can´t Turn Away From What I Believe
I Can´t Destroy Or Deceive
Oh No Oh No
I Know A Beauty In All That I Can See
I Can´t Hold On But You Can´t Release

I Know You´re Strong
I Know You Belong
I Know You´re Strong
My Beautiful One

I Know You´re Strong
I Know You Belong
I Know You´re Strong
My Beautiful One

Cause They Can´t Hold You
And They Can´t Hold Me
And They Can´t Hold On
To What They Can´t Believe

And They Can´t Hold You
And They Can´t Hold Me
And They won´t understand
´Till the blind man sees

I Know You´re Strong
My Beautiful One

I Know You´re Strong
I Know You Belong
I Know You´re Strong
My Beautiful One

I Know You´re Strong
I Know You Belong
I Know You´re Strong
My Beautiful One


(by Reamon)

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Adeus Fevereiro

Para quem como eu estuda e tem o mês de Fevereiro cheio de frequências e exames sabe bem como é bom chegar ao fim. E eu, felizmente, cheguei hoje ao fim das minhas frequências e exames. Agora que estão feitas só me resta esperar os resultados e, até lá, aproveitar estes dias de folga muito bem junto de quem gosto e a fazer coisas que gosto.
Não tarda nada regressam as aulas e lá se vão as manhãs de descanso!
Acabaram...
Este mês já está!

quarta-feira, fevereiro 16, 2005

Colmar

Perto de Estrasburgo, em França, existe um pequeno paraíso chamado Colmar, que conheci no primeiro dia de 2001. Não sei se muitas pessoas têm o privilégio de conhecer este local que, para mim, é dos mais belos e apetecíveis que já conheci pela sua singular beleza, quase parece uma vila de bonecas.


Pormenor das casas Posted by Hello

Cada foto que tirei parece um postal inventado, quase parece querer fugir à realidade que todos conhecemos, mas a verdade é que são fotos reais e servem para recordar aquele magníco local. As casas são de uma beleza encantadora, os pequenos canais que percorrem toda a cidade deram-lhe o apelido de Petite Venise. Confesso que fiquei deslumbrada em conhecer esta maravilha!


Colmar Posted by Hello

terça-feira, fevereiro 15, 2005

Suiça

Era Dezembro do ano 2000 e lá embarquei eu no avião com destino a Genève, Suiça. Passei aí o Natal e cinco dias espectaculares com algumas pessoas da minha família. Fartei-me de passear pela cidade, pelas cidades vizinhas, "saltei" a fronteira com França e com Itália inúmeras vezes, descobri pequenos paraísos e tirei centenas de fotos espectaculares.

Gruyère Posted by Hello / Genève Posted by Hello

Não dá sequer para comparar a Suiça com o nosso país, nem vou fazer isso porque tal como as pessoas são diferentes, também os países o são. Só confesso que me senti muito bem em Genève e não me importava que em Portugal se vivesse da mesma forma. O facto de ser a época natalícia torna tudo ainda mais apetecível, as decorações estupendas, as pequenas feiras com presentes, os presépios espalhados pela cidade... Para ser perfeito só faltava uma coisa: a neve! Incrível mas naquele Dezembro a neve não caiu, só nos Alpes a fui encontrar e pude fazer o meu tradicional boneco de neve!


Alpes Posted by Hello

Senti-me em casa. Estive em casa.
Já ficou prometido que ia voltar mas acabei por não poder ir no Verão, mas um destes anos apareço por lá de novo para aproveitar aquela maravilha de país.

segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Fiesta Fiesta
Já só falta 1!

14 de Fevereiro

Gostar,
Adorar e ser adorado,
Companhia,
Amar e ser amado,
Mão na mão,
Lábios nos lábios,
Coração cheio e feliz.

Para todos aqueles que celebram este dia, não se esqueçam que o importante não é estar junto só hoje, mas sempre: sejam felizes!


domingo, fevereiro 13, 2005

Internet

De facto a Internet veio mudar os hábitos em muitas formas. Quem diria que eu ia estar agora aqui a falar no chat com colegas minhas e a esclarecermos dúvidas, a fazermos perguntas, a ajudarmo-nos mutuamente para que a frequência amanhã corra pelo melhor. E no meio de tudo isso ainda conseguimos rir bastante umas com as outras!
Benvinda às novas tecnologias menina.

Estudar!

Este vai ser mais um Domingo de estudo. Ontem tive tantas distracções que hoje não vou poder vacilar muito, vou ter mesmo de me dedicar aos estudos porque amanhã lá estou de novo para mais uma frequência.
Antagonista, protagonista, heróis, fábula, syuhzet, arch plot, mini plot, anti plot... Enfim, lá vou eu atacar estes e mais alguns conceitos!

sábado, fevereiro 12, 2005

Novo look

Pensei em mudar a cara do meu blog mas ainda estou algo indecisa por isso vou pedir a vossa opinião. Deixem-me comentários para que eu possa decidir se fico com este look mais claro ou se regresso ao antigo mais escuro!
Deixem opinião, please!

Palavras

«Vou-te deixar por umas horas,
Mas passa num instante.
É só desligar a luz,
Fechar os olhos,
E passado um bocado ja estamos a falar outra vez.»


E eu estou à tua espera!
Há certas palavras que têm o dom de nos deixar com um sorriso nos lábios de felicidade!

sexta-feira, fevereiro 11, 2005

E agora...
Já só faltam 2!




quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Tão bom! Tão bom!

Hoje fui até aos Pastéis de Belém com duas amigas, o objectivo era tratar dum trabalho duma delas mas aproveitámos para comer aquelas delícias claro, dois cada uma e porque tivémos vergonha de pedir mais!!!
Além de saborear os belos pastéis tivémos oportunidade de conhecer um pouco mais da casa, que é enorme, e conversámos com um senhor que nos explicou imensa coisa sobre a tradição dos Pastéis de Belém, até descobrimos que o segredo é guardado a sete chaves por apenas 4 pessoas que assinam um contrato para manter o segredo e tudo. É de facto extraordinário conhecer um pouco mais da história daquele delicioso bolo.
E como o trabalho nos leva lá mais um dia, vamos poder comer de novo mais um, dois ou até três Pastéis de Belém!


Verbo tar

É inevitável constatar que cada vez mais o verbo ESTAR perde o seu lugar para o novo verbo TAR. Na oralidade é rara a pessoa que se lembra daquelas duas letrinhas - ES. Actualmente toda a gente feliz, cansada ou despachada, etc. etc. etc. Na escrita também já começa a ser quase que imperceptível esta falha, eu própria por vezes nem dou conta que me esqueço de escrever o verbo como ele é na realidade.
Não será altura de se fazer uma revisão da língua e adaptar este verbo à nova realidade? Acho que se devia pensar nisso, afinal a língua não é estática, evolui com os homens e quer se queira quer não cada vez mais -se bem e não se ESTÁ bem.

quarta-feira, fevereiro 09, 2005

Smile

Sorrir é das melhores coisas que há no mundo.
Um sorriso sincero, aberto, verdadeiro.
Ou uma gargalhada contagiante.
Eu adoro sorrir.
Não me canso de sorrir.
E quero sempre continuar a sorrir!


Sorriam comigo!

terça-feira, fevereiro 08, 2005

«Uns Compadres do Pior»


Uma comédia é sempre uma comédia e este filme não foi excepção. No seguimento do primeiro, «Um Sogro do Pior», este filme dá para rir bastante com situações bem cómicas e divertidas. Num simples fim-de-semana pode acontecer tanta coisa com estas duas famílias. Todos os actores continuam bem e a entrada de Dustin Hoffman e Barbra Streisand só veio melhorar ainda mais o elenco. São todos super divertidos e esta é uma comédia que me deixou animada o resto do dia!

Carnaval

Carnaval
Alegria
Risadas
Noitadas
Amigos
Vestimentas
Animação
Loucuras



segunda-feira, fevereiro 07, 2005

Preguiça...


Confesso que hoje estou meio assim, com uma preguiça tão grande. Tenho coisas para fazer, tenho que estudar, tenho coisas para arrumar, tenho livros para ler, tenho filmes para ver mas... A preguiça está tão grande!
Vou ter que lutar bem forte contra ela hoje para conseguir sair vencedora e fazer alguma coisa do meu dia.

domingo, fevereiro 06, 2005

Domingo...

Domingo pode significar descanso...
Domingo pode significar que logo depois vem segunda...
Domingo pode significar família...
Domingo pode significar trabalho...
Domingo pode significar solidão...
Domingo pode significar muita coisa.
Para mim, este domingo significou uma manhã no ginásio, vai ser uma tarde a estudar e um fim de dia no Estádio da Luz.

sábado, fevereiro 05, 2005

Desejos

Há alturas em que me apetecia tanto poder voar para estar onde quero e com quem quero. Estalar os dedos e surgir diante da(s) pessoa(s) que quero ver e no sítio que quero estar era mesmo fantástico.
Às vezes sinto-me com os pés e mãos atadas por estar longe, mesmo que sejam apenas 10, 20 ou 30km, às vezes é complicado encurtar essa distância. Já nem falo de 500km ou mais porque aí então é praticamente impossível.
Só sei que hoje estou aqui mas não queria estar aqui, queria estar aí onde os meus pensamentos andam!

sexta-feira, fevereiro 04, 2005

«Perto Demais»


Confesso que ao início me baralhei um pouco mas ao longo do filme fui percebendo melhor a história e acho que consegui "entrar" no enredo. No final conjecturei algumas hipóteses de interpretação mas não tenho muitas certezas de estarem certas. Se bem que o bom do cinema é isso mesmo, deixar-nos a pensar na história. Relações entre estranhos, encontros imediatos, amores à primeira vista, dúvidas, inseguranças, infidelidades. Gostei dos actores e aquela cena do computador está demais! Hilariante! Fantástica! Foi um fim de tarde bem passado.

Oba Oba
Já só faltam 3!




quinta-feira, fevereiro 03, 2005

Aí vem a primeira

Folhas e mais folhas cheias de letras, sublinhados, notas, rascunhos. Lápis, caneta, cor vermelha, marcador amarelo. Risca aqui, sublinha ali, marca acolá.
Nesta altura é tudo o que faço... ESTUDAR.
À minha maneira claro está para ver se as coisas ficam bem cá dentro da minha cabeça. E amanhã já chega a primeira por isso hoje há que aprofundar mesmo todos os conhecimentos que já estão cá dentro.

quarta-feira, fevereiro 02, 2005

PARABÉNS

Parabéns a você
Nesta data querida
Muitas felicidades
Muitos anos de vida
Hoje é dia de festa
Cantam as nossas almas
Para a minha brasileirinha
Uma salva de beijos!!!



terça-feira, fevereiro 01, 2005

Maldita Cabeça

Hoje é um daqueles dias em que me apetecia arrancar a cabeça do corpo e esquecer que ela existe. Passei tão bem o dia, até tive bem contente porque carga de água esta maldita cabeça tinha agora de começar a doer... A solução sei eu qual é, quem sofre deste mal aprende a lidar com a situação, silêncio, escuro, cama e tentar dormir.
Só espero que amanhã o meu acordar seja bem melhor!