sábado, outubro 29, 2005

Nunca mais será o mesmo

É muito difícil regressar a lugares vazios.
Esta casa encheu a minha infância, acompanhou-me em bons momentos e protegeu-me das traquinices que fazia. Esta casa tem tijolos que só tu sabia colocar e cada escada que subo sei que teve as tuas mãos por detrás.
A horta está vazia.
A vinha está vazia.
A garagem está vazia.
A casa ficou deserta sem ti.
Eras a peça mais fundamental desta casa, desta terra e desta família.
Agora sim me dou conta de tudo isso.
E custa tanto ter de dizer Adeus Avô.

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