
Não se trata de uma obra literária - também não tem a pretensão de ser - mas é um excelente livro para quem vive com o vício e a paixão do futebol - independentemente do clube. Este livro transporta-nos para pequenos momentos, experiências, sentimentos, vivências... Tudo aquilo que um jogador vive e que nós, deste lado, sentados na bancada, não imaginamos.
Claro que o Benfica não pode ficar de fora: é um grande clube com uma massa associativa que acredito ser única. E acho que qualquer jogador que passa pelo Glorioso, e aprende a vivê-lo junto com os sócios, não esquece jamais essa experiência. Isso vê-se nas palavras do capitão Simão Sabrosa.
Este livro tem passagens únicas, fotografias memoráveis e vou de certeza guardá-lo sempre para reler muitas vezes, sobretudo naquelas alturas em que o Benfica não estiver tão bem, para nunca esquecer como somos grandes.
A pessoa que ninguém esquece; o momento que ficará para sempre; as palavras de quem esteve muito perto:
Claro que o Benfica não pode ficar de fora: é um grande clube com uma massa associativa que acredito ser única. E acho que qualquer jogador que passa pelo Glorioso, e aprende a vivê-lo junto com os sócios, não esquece jamais essa experiência. Isso vê-se nas palavras do capitão Simão Sabrosa.
Este livro tem passagens únicas, fotografias memoráveis e vou de certeza guardá-lo sempre para reler muitas vezes, sobretudo naquelas alturas em que o Benfica não estiver tão bem, para nunca esquecer como somos grandes.

«Desde a morte de Féher que fizemos questão de manter o cacifo dele intacto: está lá, engomada e pendurada, a camisola 29; permanecem intactos todos os autocolantes e recordações pessoais; tudo o que chega para o Miki, mesmo depois da morte, vai para aquele cantinho. Era o lugar dele e será sempre o seu espaço. Foi o lugar que o Miki escolheu para se equipar e ficará ali para sempre. (...) Sabemos que o Miki não volta, porque ele nunca partiu, continua lá.»
«Os 15 jogadores do plantel que viveram aquela tragédia e os outros que perceberam rapidamente a dor imensa, lembraram sempre a memória do Miki nos momentos difíceis da época. Era qualquer coisa que vinha cá de dentro e não se explicava. Era uma força mágica que nos corria o corpo e nos fazia esgotar o fôlego, superar a dor, dilatar as forças e enfrentar todas as dificuldades.»
«Quando Pedro Henriques apitou para o final do jogo no Bessa, ninguém viu mas o Miki andava aos pulos e aos gritos no relvado. Ninguém viu mas ele encharcou toda a gente com repuxos de champanhe. Ninguém viu mas ele abraçou os colegas, um a um. Ninguém viu mas ele deixou rolar as lágrimas pelo rosto, com aquele sorriso inesquecível.»
A grandeza do meu Benfica. Só quem sente cá dentro é que sabe:
«O Benfica é mesmo um estado de alma, glorioso, uma verdadeira nação.»
«(...) quando ouvimos aquele apito final e milhares de pessoas a gritar "campeões, campeões" não se consegue ficar indiferente, a felicidade toma conta de nós, a alegria é incontida e as lágrimas

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