Desde pequena que sempre gostei de cadernos, muitos cadernos, de todas as cores, de todos os tamanhos. Sempre que ia às compras lembro-me de pedir aos meus pais para levar mais um caderno. Muitas vezes nem dava para escrever neles todos mas adorava tê-los em casa, sobretudo sentir aquele cheiro de papel novo, ver as folhas bem direitinhas. Vícios...
Esse hábito talvez também tenha surgido porque sempre gostei muito de escrever. Não tinha o hábito de escrever em diários dirigidos a mim, sempre escrevi cartas dirigidas a alguém, muitas vezes não as entreguei e ficaram guardadas mas sinto-me melhor se escrever para alguém do que se escrever para mim.
E trocar cartas com amigos e família? É verdade, sou daquelas que dava algum trabalho aos Correios porque estava sempre a escrever, até mesmo para amigas que moravam bem perto de mim.
Actualmente isso ficou fora de moda, há os telemóveis e as sms, os mails e os chats, mil e uma maneiras de estarmos em contacto sem a necessidade do papel. No entanto, nada retira o prazer de escrever pela nossa mão nem de receber uma carta de alguém próximo.
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